Ministro da Defesa acompanha atendimento aos brasileiros no extremo norte do País

Resguardar as fronteiras e servir à população são funções essenciais das Forças Armadas. E no extremo norte do Brasil, os militares estão envolvidos em operações como a Acolhida, que recebe os venezuelanos, e a que combate a pandemia provocada pelo novo coronavírus. Para acompanhar as atividades, o Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, esteve na quarta-feira (01) no Estado.

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Ele esteve no 4º Pelotão Especial de Fronteira (PEF) de Surucucu, subordinado ao Comando de Fronteira Roraima/7º Batalhão de Infantaria de Selva, que é vinculado à 1ª Brigada de Infantaria de Selva. O PEF, localizado na fronteira com a Venezuela, está a 400 km da capital roraimense. Fernando Azevedo presenciou os atendimentos feitos por militares médicos. Na área do Polo Base Surucucu vivem cerca de 2,5 mil indígenas da etnia Yanomami.

“Trouxemos cerca de 4 toneladas de materiais de saúde para atender à comunidade local. O governo está preocupado com a saúde do brasileiro”, declarou o Ministro, em coletiva de imprensa em Surucucu. Ele ressaltou que a atuação é integrada entre Forças Armadas, Secretaria Especial de Saúde Indígena e Funai, entre outros órgãos governamentais. Nessa localidade não foi constatado nenhum caso de coronavírus entre indígenas.

O atendimento aos moradores locais foi reforçado pela Missão Yanomami – Raposa Serra do Sol. Na segunda-feira (29), total de 24 profissionais de saúde das Forças Armadas saíram de Brasília, desembarcaram em Boa Vista e seguiram para a região de difícil acesso. São localidades que, na maioria, só podem ser acessadas por avião ou em viagem de barco que demora vários dias. “Chegar nessas comunidades é um desafio a ser vencido pelos militares para levar atendimento, equipamentos e materiais à população”, destacou o Ministro.

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O Comandante da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, General de Brigada Márcio Bessa Campos, destacou que a integração dos profissionais de saúde das Forças Armadas com as Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena, do Ministério da Saúde é muito importante. “Nosso objetivo é colaborar, orientar e prevenir para que não haja contaminação nas aldeias. Realizamos ações para evitar casos de coronavírus entre os indígenas, além de levar equipes e itens de proteção individual”, informou o General Bessa.

Área de Cuidados
Em Boa Vista, o Ministro foi informado sobre o funcionamento da Área de Proteção e Cuidados. Com a pandemia, a fronteira foi fechada, mas a assistência aos venezuelanos que permaneceram no Brasil não foi interrompida. Assim, a Área foi montada pelos militares para acolher as pessoas que se contaminaram pelo novo coronavírus nos abrigos de refugiados venezuelanos, instalados na capital de Roraima.

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No local são feitos testes de Covid-19, exames de imagem e laboratoriais, além do acompanhamento de pacientes infectados pelos vírus. O Subdiretor da Área de Cuidados, Tenente-Coronel Cezar Ramos Duarte, explicou que atualmente há 55 internados, dos quais nove são indígenas e dois, venezuelanos. O Ministro recebeu as informações e presenciou a alta de três desses pacientes curados da doença. Ele cumprimentou e aplaudiu os vitoriosos. Na quarta-feira, sete pessoas foram liberadas e puderam ir para casa.

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No mesmo dia, o Ministro Fernando Azevedo ainda esteve com o governador de Roraima, Antonio Denarium, no Palácio Senador Hélio Campos. Eles conversaram sobre o enfrentamento à Covid-19 no Estado. No mesmo dia, Azevedo seguiu para Porto Velho, em Roraima. Nesta quinta-feira (02), ele tem encontro com o governador do Estado, Marcos Rocha, e acompanha as atividades da Operação Verde Brasil 2, de combate a ilícitos ambientais na Amazônia Legal.

(MD ASCOM/FM)

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