O Presidente Jair Bolsonaro participou da inauguração da Usina Termoelétrica Porto de Sergipe I, em Barra dos Coqueiros (SE), na segunda-feira (17). A unidade, implantada pelas Centrais Elétricas de Sergipe, é a maior desse modelo na América Latina e poderá atender 15% da demanda de energia do Nordeste, o equivalente a 16 milhões de pessoas. Com potência de 1,5 GW, a usina é responsável por converter gás natural liquefeito em energia elétrica.
Durante solenidade de inauguração, o Presidente destacou a importância da aliança com a iniciativa privada. “Nós sabemos que o nosso orçamento, em grande parte, prezados deputados federais, ele é carimbado e ele é completamente comprometido com despesas obrigatórias, sobra muito pouco e a briga é muito grande para que cada ministro consiga puxar um pouco mais desse orçamento para si, para fazer alguma coisa. A iniciativa privada tem sido uma grande aliada nossa nessas questões, principalmente com os recursos vindos de fora”, afirmou o Presidente.
A Usina Termoelétrica Porto de Sergipe I foi construída pelas Centrais Elétricas de Sergipe (Celse) que é formada por empresas que venceram um leilão de energia para a construção da usina.
Nova lei do gás
O evento acontece às vésperas da votação do projeto da Nova Lei do Gás – PL 6.407/13 -, na Câmara dos Deputados. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a nova lei trará mais segurança jurídica ao Brasil e poderá gerar mais emprego, renda, dinamismo da economia nacional e, consequentemente, impulsionar o crescimento econômico no País no período pós-pandemia de Covid-19.
“O que estamos construindo são instrumentos de transformação no mercado e criando as condições para e remoção de barreiras que dificultam a entrada de novos agentes no setor de gás natural no nosso País”, observou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
Estimativas da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontam que a Nova Lei do Gás trará investimentos de R$ 60 bilhões/ano, gerando 4,3 milhões de empregos nas micro, pequenas, médias e grandes empresas nos próximos anos.
(PLANALTO/FM)