Servidores são esclarecidos sobre combate ao assédio moral e sexual no ambiente de trabalho

Na quinta-feira (21), o Ministério da Defesa, por meio da Comissão de Ética, realizou o Webinar “Assédio Sexual e Moral”. Para explanar sobre o tema, foram convidadas a delegada da Polícia Civil do Distrito Federal Laryssa Neves, que discorreu sobre assédio sexual, e a Coordenadora de Atenção à Saúde do Servidor do Senado Federal, Dalva Moura, que abordou sobre assédio moral.

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Expor pessoas no ambiente de trabalho a situações constrangedoras e humilhantes, no exercício de suas atividades, é uma das condutas que caracterizam o assédio moral no local de trabalho. Dalva Moura explicou que a pessoa escolhida como alvo é hostilizada, ridicularizada por seu gestor ou colegas. Ao ser identificada essa situação, é necessário ter atitude. Porém, a maioria das vítimas têm receio em procurar ajuda, expôs Dalva Moura.

A vítima de assédio moral pode ter queda de produtividade, alteração na qualidade de trabalho, desenvolver doenças profissionais e sofrer acidentes de trabalho. “É uma situação muito delicada. Temos que saber reconhecer para saber o que estamos passando, por gestos ou palavras. O abuso interfere na qualidade de vida e pode levar à morte. É uma dor visível e invisível”, reforçou a especialista.

O assédio sexual no local de trabalho está relacionado ao assédio moral, pois intimida a vítima, por ações e palavras, para obter vantagem sexual. Segundo Laryssa Neves, o assédio sexual tem maior gravidade e ofende a dignidade da pessoa humana. Ele fere a vítima internamente e externamente. “O agressor utiliza de sua posição hierárquica em relação ao assediado”, destacou a palestrante. Reforçou, ainda, que essa forma de agir “não deve ser normalizada como elogio ou paquera”.

A Comissão de Ética do Ministério da Defesa, dentre outras competências, apura e julga denúncias relativas a comportamento antiético do servidor quando age enquanto tal. A Presidente dessa Comissão, Juliana Gomes Falleiros Cavalheiro, informou que “as denúncias, que podem ser anônimas são apuradas pela Comissão de Ética ou encaminhadas para o órgão competente”.

Para conferir a íntegra do webinar, assista ao vídeo:

Por Rízia Rocha
Fotos: Igor Soares / Divulgação Comissão de Ètica

(MD ASCOM/FM)

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