Brasil e frica do Sul devero unir suas bases de estudo e pesquisa tecnolgica de defesa para, juntos, conquistarem novos mercados e se tornarem fortes a ponto de competir com pases mais desenvolvidos no setor.
No Brasil para participar da III Mostra BID-Brasil, o diretor-geral da Armaments Corporation of South Africa (ARMSCOR), empresa pblica ligada ao departamento de Defesa da frica do Sul, Trevor Raman (foto), lembrou da parceria entre os dois pases no desenvolvimento de tecnologia para criao do mssel A-Darter. Segundo ele, diante do sucesso da empreitada, o prximo passo fortalecer a cooperao e buscar a fabricao de produtos que sejam competitivos no mercado mundial.
Esse projeto foi desafiador para os dois pases porque, com ele, vimos at onde temos a capacidade de chegar. Agora, precisamos unir nossas bases de pesquisa tecnolgica para conseguir inserir este e outros produtos no mercado, no s para Brasil e frica, mas para o resto do mundo, disse.
Durante a palestra Brasil-frica do Sul: Oportunidades de Parcerias de Desenvolvimento Tecnolgico, o diretor da Armscor lembrou da importncia desse tipo de cooperao.
Quando voc desenvolve produtos complexos, preciso entender que impossvel fazer tudo sozinho. Por isso, importante que dois pases, com boas possibilidades, se unam e possam um complementar ao outro. Assim se tornaro mais fortes, analisou.
O chefe do Departamento de Cincia e Tecnologia Industrial do Ministrio da Defesa, general Aderico Mattioli, ressaltou que, nos ltimos anos, o setor de inovao tecnolgica da frica do Sul, assim como o do Brasil, vem crescendo de forma contundente. No entanto, os dois pases enfrentam certa dificuldade em transformar em produtos de mercado as tecnologias desenvolvidas no meio acadmico, j que os pases desenvolvidos costumam dominar o setor, sem abrir espao aos demais.
Por isso, destaca o general, to importante fomentar cooperaes como essa com a frica do Sul, para que a inovao tecnolgica possa caminhar junto com a produtividade.
muito difcil colocar capacitao adquirida no mercado. Para romper o espao ocupado pelos pases desenvolvidos, temos que ter competitividade, o que s possvel com inovao e escala de produo e, juntos, podemos conseguir fazer, disse.
Fotos: PH Freitas
(MD ASCOM/ FM)