Corpo de Fuzileiros Navais: 212 anos na vanguarda que é honra e dever

Na última quinta-feira (05), o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) comemorou 212 anos. O evento foi presidido pela Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e contou com as presenças do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior, e do Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), Almirante de Esquadra (FN) Alexandre José Barreto de Matos, além de autoridades civis e militares.

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Logo no início da cerimônia, o Ministro passou em revista à tropa. Em seguida, houve o canto do Hino Nacional, a entrega da Medalha Mérito Anfíbio e o desfile em continência ao General Fernando Azevedo.

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O Almirante Alexandre destacou, em seu pronunciamento, que, em 212 anos, o Corpo de Fuzileiros Navais enfrentou o desafio de se reinventar e a necessidade do aperfeiçoamento constante do seu pessoal. Lembrou que os Fuzileiros Navais ostentam valores como: honra, competência e determinação.

Ele também ressaltou a sua gratidão com os militares do passado e enalteceu o desempenho dos militares do presente. “Parabenizo todos os Fuzileiros Navais, homens e mulheres, que vem cumprindo a nossa missão bravamente”.

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Em seguida, foi realizada a entrega da Medalha Mérito Anfíbio, como reconhecimento àqueles que, em exercícios e operações, se distinguiram pela exemplar dedicação à sua profissão e aprimoramento da sua condição de combatente anfíbio.

 Além disso, o Cabo Gilmar Correia da Silva recebeu o prêmio de Fuzileiro Padrão do ano de 2019, por ter se destacado no exercício de suas funções. O militar disse estar muito satisfeito com o reconhecimento da carreira e destacou a sua formação no Grupamento de Fuzileiros Navais de Salvador como fator contribuinte para o seu desempenho.

Ele agradeceu a Deus e à família, além de ter enaltecido o companheirismo dos amigos. “É uma satisfação representar tantos honrados Fuzileiros Navais”, disse.

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O Ministro da Defesa, em discurso aos presentes, relembrou os feitos dos Fuzileiros Navais “de ontem, de hoje e de sempre”. Completou dizendo que já havia retornado à Fortaleza de São Jorge diversas vezes e aprendeu a admirar os Fuzileiros Navais pela motivação, entusiasmo e profissionalismo. Disse que a atuação dos militares junto à sociedade brasileira teve início na escolta da Família Real para o Brasil.

Ele resumiu o CFN como uma força estratégica, de pronto emprego e de caráter expedicionário. Destacou que os Fuzileiros Navais atuaram nas operações Verde Brasil, Amazônia Azul e Regresso à Pátria Amada Brasil, além da Missão de Paz da ONU no Haiti e dos empregos em Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio e no Ceará e na segurança nos Jogos Olímpicos de 2016.

 O General relembrou que o Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento (PAAR) e o Programa Forças no Esporte (PROFESP) são exemplos de trabalhos bem feito. “Os Fuzileiros Navais são motivo de orgulho e elogio nesta data especial”, garantiu o Ministro.

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O Comandante da Marinha disse, em seu discurso, que a cerimônia era uma justa homenagem aos combatentes anfíbios que ostentam uma história de vitórias. Ele destacou o desempenho dos Fuzileiros, descreveu-os como uma tropa profissional, versátil e com vocação anfíbia. Lembrou que o fator humano é o diferencial para o seu sucesso.

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Por Capitão de Mar e Guerra Cleber Ribeiro

Fotos: Soldado Igor Soares

(MD ASCOM/FM)

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