Data Magna da Marinha relembra feitos históricos e atuação no presente

No dia 11 de junho de 2020 é dia de comemorar o 155º aniversário da Força Naval. É a Data Magna da Marinha. É dia de também homenagear os cerca de 79 mil mulheres e homens que atuam em mais de 200 organizações militares espalhadas por todo o Brasil “protegendo nossas riquezas e cuidando da nossa gente”. São militares que tomaram para si a tarefa de garantir a soberania da Amazônia Azul, área de 3,5 milhões de quilômetros quadrados.

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Eles herdaram a garra e a bravura dos marinheiros e fuzileiros navais, comandados pelo Almirante Barroso na Batalha Naval do Riachuelo. O combate ocorreu durante a Guerra da Tríplice Aliança, entre os anos 1864 e 1870. Esse foi o maior conflito na história da América do Sul.

Na campanha naval, os soldados brasileiros enfrentaram uma Marinha preparada para o ambiente fluvial e com vantagens, tanto na proximidade do apoio logístico como no apoio de fogo de terra. Incentivados pelo Almirante Barroso, superaram adversidades de toda ordem, muitos deixando suas vidas em combate.

Desde então, a Marinha do Brasil comemora, todos os anos, nessa data, os feitos heroicos daqueles homens que lutaram na Batalha Naval do Riachuelo, reconhecendo-os como exemplos e lembrando seus atos às gerações que os sucederam.

Os feitos históricos são inspiração para as atuais gerações. Atualmente, entre os novos desafios, está o enfrentamento à pandemia provocada pelo novo coronavírus. A Força Naval está integrada ao Exército e à Aeronáutica, na Operação Covid-19, coordenada pelo Ministério da Defesa. No âmbito dessa operação, a Marinha é responsável por dois dos dez comandos conjuntos: da Bahia e do Rio Grande do Norte e Paraíba.

Dentre as atividades realizadas, estão a desinfecção e descontaminação de organizações militares e locais de grande circulação; a utilização de meios navais e de fuzileiros navais; o emprego de militares especializados em Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica; a realização de cursos de capacitação; a produção de máscaras; a distribuição de alimentos; doação de sangue; inspeções navais e campanhas de conscientização; entre outras.

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Exatamente devido às restrições impostas pela pandemia, na quarta-feira (10), o Ministério da Defesa promoveu cerimônia em referência ao aniversário da Batalha Naval do Riachuelo, que marca a criação da Marinha do Brasil. O evento contou com a presença do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Tenente-Brigadeiro do Ar Raul Botelho, acompanhado pelo Chefe de Assuntos Estratégicos, General de Exército César Augusto Nardi de Souza, do Secretário-Geral, Almirante de Esquadra Almir Garnier, e do Chefe de Operações Conjuntas, Almirante de Esquadra Petronio Augusto Siqueira de Aguiar.

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Na ocasião, foi executado o Hino Nacional e lidas as ordens do dia, divulgada pelo Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Júnior, e pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro. Em seguida, houve imposição da Ordem do Mérito Naval e da Medalha Militar.

Criada por decreto de 1934, a Ordem do Mérito Naval premia militares da Força Naval que tenham se distinguido no exercício da profissão, além de corporações militares e instituições civis, bem como personalidades que tenham prestado serviços relevantes à Marinha. A Medalha Militar foi instituída por decreto de 1901. As condecorações foram impostas pelo Secretário-Geral e pelo Chefe de Operações Conjuntas. A breve cerimônia contou com a presença de número reduzido de militares, sendo encerrada logo após os cumprimentos aos agraciados.

Por Margareth Lourenço, com informações da Marinha
Fotos: Raphael Max

(MD ASCOM/FM)

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