Jaques Wagner proferiu a aula magna na Escola Superior de Guerra
O Ministro da Defesa, Jaques Wagner, proferiu a aula magna do Curso Superior de Defesa (CSD) da Escola Superior de Guerra (ESG) no dia 02 de março, no Rio de Janeiro (RJ). Ele apresentou aos alunos as diretrizes políticas da área, destacando a interoperabilidade entre as Forças Armadas e as iniciativas de modernização dos equipamentos militares do País. “O processo de fortalecimento da interoperabilidade de nossas forças é crucial para garantir seu emprego eficaz ”, ressaltou.
Sobre a modernização tecnológica dos equipamentos, o ministro defendeu que os investimentos se inserem no marco de uma visão estratégica de permanente aprimoramento dos eixos de desenvolvimento social e econômico do país.
A aula magna foi realizada no auditório da Escola de Guerra Naval (EGN) e contou com a presença dos comandantes da Marinha, Almirante de Esquadra Eduardo Barcellar Leal Ferreira, e da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato. Representando o comandante do Exército estava o General Wellington Montezano.
O Curso Superior de Defesa da ESG completa 30 anos de existência em 2015. Nesta edição, o curso de pós-gradução, em nível scrictu sensu, será oferecido em parceira com a EGN, a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) e a Universidade da Força Aérea (UNIFA).
Geopolítica
Para o auditório lotado da EGN, Jaques Wagner tratou também de geopolítica. “Os novos cenários da política internacional impõem novos desafios”, destacou.
Outro assunto comentado pelo ministro foi a necessidade de parcerias estratégicas com os países da América do Sul, por meio da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), e da costa ocidental da África, por meio da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (Zopacas). “As ameaças contemporâneas internacionalizadas, como a pirataria e o tráfico de armas, geram instabilidade para toda a região e ameaçam a segurança marítima dos países do Atlântico Sul”, ressaltou.
Por fim, Jaques Wagner assegurou que trabalhará para preservar os programas prioritários e os projetos estratégicos da Defesa, mesmo com os contingenciamentos do orçamento federal.
(CECOMSAER/ FM)