Braslia 11/11/2014 O Plano de Apoio Conjunto Inova Aerodefesa vai beneficiar mais de 60 projetos de empresas e Instituies Cientficas e Tecnolgicas (ICTs), com recursos no-reembolsveis que podem chegar a at R$ 291 milhes.
Fruto de uma parceria entre o Ministrio da Defesa, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico (BNDES) e a Agncia Espacial Brasileira (AEB), o plano foi criado para impulsionar a produtividade do setor, por meio de incentivo financeiro para o desenvolvimento de novas tecnologias. Alm de gerar avano cientifico, os produtos, criados a partir desse upgrade tecnolgico, sero usados em aes estratgicas para a Defesa Nacional.
O balano dos projetos pr-selecionados, bem como os avanos e prximos desafios do Inova Aerodefesa, foram debatidos, nesta semana, durante encontro que reuniu representantes dos rgos envolvidos. Para o chefe do Departamento de Cincia e Tecnologia Industrial do Ministrio da Defesa, general Aderico Mattioli, o plano possibilitou que fosse feito um diagnostico completo do setor, no apenas sob a tica dos interesses da Defesa, como tambm do ponto de vista da viabilidade econmica dos projetos.
O principal disso tudo o nvel de discusso que hoje ns conseguimos atingir, que ultrapassa o universo da Defesa, avaliou o general.
Entre os projetos que recebero recursos do governo esto equipamentos de comunicaes submarinas, radares, sistemas associados a microssatlites, alm de produtos de comando e controle e sistemas de segurana e de vigilncia. A maioria deles rene em sua composio tecnologias que o Brasil, at pouco tempo, precisava comprar de outros pases, mas que passaram a ser desenvolvidos em territrio nacional graas a iniciativas de fomento para a indstria de defesa.
Todas as linhas do edital receberam uma demanda qualificada de projetos, explicou o gerente do Departamento das Indstrias Aeroespaciais da Finep, William Respondevesk.
Para o engenheiro da rea industrial do BNDES, Sergio Schmitt, o Inova Aerodefesa foi importante tambm para que o banco passasse a conhecer melhor o setor e seu potencial para o desenvolvimento do pas.
No tnhamos muitos projetos no setor de defesa e, agora, essa passa a ser uma nova rea de interesse. Os projetos apoiados so de grande importncia porque so produtos e tecnologias que, at ento, o pas no tinha autonomia de fabricao, ressaltou.
Fotos: Embraer e Jorge Cardoso
(MD ASCOM/ FM)