Brasília, 29/04/2015 – O Exército está engajado no combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue e da febre Chikungunya. Desde março deste ano, a Força Terrestre, por intermédio do Comando Militar do Sudeste (CMSE), sediado em São Paulo, vem realizando um esforço contínuo na identificação de criadouros do mosquito e na orientação às comunidades da capital paulista e do interior do estado.
Até o momento, o CMSE já empregou 821 militares no combate ao Aedes Aegypti nas cidades de Campinas, Pirassununga, Lins, Caçapava, Barueri, Mogi Mirim, Ourinhos, Ribeirão Preto, Guarulhos, Tupã, São José dos Campos, Rio Claro, além da capital.
Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, foram notificados 62.799 casos e 20.764 confirmados autóctones (transmissão no local), no período de 04 de janeiro a 11 de abril. Na capital paulista, os soldados estão visitando residências da zona norte da cidade.
De acordo com o CMSE, a tropa foi capacitada por especialistas da área de Saúde e está sendo acompanhada por agentes de zoonoses em áreas consideradas de maior incidência da doença. Ainda segundo o Comando, os soldados atuam em “trabalho educativo junto à população, aproveitando a elevada confiança da sociedade na instituição militar”.
O Exército também está apoiando no combate e prevenção da dengue em Brasília e cidades satélites, com um efetivo de 100 militares.
Prevenção
O Ministério da Saúde reforçou, em abril, a veiculação da campanha de combate à dengue e ao Chinkungunya nos municípios com maior incidência. Veiculada desde novembro, a campanha tem como slogan “O perigo aumentou. E a responsabilidade de todos também”. São divulgadas orientações à população sobre como evitar a proliferação dos mosquitos causadores das doenças e alertar sobre a gravidade das enfermidades.
Para conter a epidemia de dengue, o Ministério da Saúde recomenda algumas medidas de prevenção, tais como: manter as caixas d’água e outros recipientes de armazenamento de água fechados; colocar garrafas com a boca para baixo; não deixar água acumulada sobre a laje ou calhas; manter a lixeira fechada; colocar areia nos pratos das plantas, entre outras.
Mais informações sobre o combate à dengue no país em saude.gov.br.
Foto: PH Freitas
(MD ASCOM/ FM)