Rio 2016: Ministro Jungmann acompanha o deslocamento de militares da FAB e da Marinha

Rio de Janeiro, 15/07/2016 O ministro da Defesa, Raul Jungmann, acompanhou na sexta-feira (15), o transporte de militares que faro a segurana dos Jogos Olmpicos e Paralmpicos Rio 2016. Mais de 200 militares da Fora Area Brasileira (FAB) e da Marinha do Brasil, oriundos de batalhes de Manaus (AM), Belm (PA) e Braslia (DF) embarcaram rumo capital fluminense, onde vo compor as foras de segurana e defesa dos Jogos.

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A imprensa nacional e internacional tambm acompanhou o deslocamento da tropa. Antes do embarque, o ministro Jungmann comentou sobre a atuao das Foras Armadas durante a realizao do evento no Pas. “ fundamental contarmos com ostensividade e visibilidade porque isto traz uma sensao de segurana populaao, ao mesmo tempo, que inibir qualquer um que queira tumultuar ou ferir a segurana dos Jogos”, disse Jungmann.

Sobre o atentado terrorista ocorrido ontem em Nice, na Frana, o ministro ressaltou que haver uma ampliao da segurana, com mais rigidez. “Vamos aumentar a segurana com mais revistas, detectores de metais e identificao de pessoas, para garantir a tranquilidade dos Jogos. Ns temos as delegaes de maior risco, que j tero o esquema de proteo especial. Temos 22.850 militares da Marinha, Exrcito e Aeronutica e j disponibilizamos reforo de reserva para qualquer eventualidade.”

Apenas na cidade do Rio de Janeiro, aproximadamente 48 mil militares das trs Foras e dos rgos de segurana pblica faro a proteo e defesa dos Jogos, atuando nas instalaes olmpicas, segurana de mandatrios e atletas, no entorno do aeroporto do Galeo, ao longo das principais vias de acesso e na orla martima.

Durante o voo, Jungmann conversou novamente com os jornalistas e reforou o compromisso das Foras Armadas na segurana das Olimpadas. “Teremos mais segurana e inteligncia e na prxima semana apresentaremos um centro integrado de contraterrorismo e o centro internacional de inteligncia.”

Ao chegar Base Area do Galeo, o ministro assistiu um apronto operacional de militares da FAB e visitou a aeronave C-105 Amazonas e o helicptero Caracal, preparadas para o transporte de vtimas em acidentes qumico, biolgico, radiolgico e nuclear.

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Jungmann contou tambm que o governo brasileiro enviou agentes da Agncia Brasileira de Inteligncia (Abin) Frana com o objetivo de receber informaes sobre o atentado ocorrido na Riviera Francesa. O ministro reforou que o servio de inteligncia militar do Brasil atua em parceria com os de outros pases. “Temos acordo de cooperao com a Frana, Estados Unidos e Israel, dentre outros, e nenhum deles informou qualquer mobilizao de grupos terroristas”, destacou.

O ministro participou das atividades na companhia do comandante da Aeronutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, e demais oficiais generais do seu gabinete. No Rio, Jungmann e comitiva foram recebidos pelo chefe do III Comar, brigadeiro Jos Euclides da Silva Gonalves.

Aeronave e experincias

O Boeing 767, alugado pela FAB para ampliar sua capacidade logstica, levou at ao Rio cerca 100 fuzileiros navais, pertencentes a unidades da Marinha em Manaus e Ladrio (MS). Esses homens sero empregados em aes de garantia da lei e da ordem. Os militares da FAB, tambm aproximadamente 100 homens, so oriundos do Batalho de Infantaria Especial de Manaus e Belm, Batalho de Infantaria de Boa Vista e Porto Velho e Companhia de Infantaria de Alcntara (MA).

A aeronave, alm de ser empregada neste voo inaugural de transporte de tropas at o Rio de Janeiro, ser tambm ser usada em misses de ajuda humanitria, misses diplomticas e de transporte aerologstico. A aeronave pode transportar 257 pessoas, possui capacidade de carga de 38 toneladas, somando os dois pores, e volume de 115m.

O cabo Leal, do VI Comando Areo Regional de Braslia, j atuou na Copa do Mundo 2014. Para o militar, a participao nos Jogos Olmpicos e Paralmpicos uma imensa satisfao. “A expectativa grande. um prazer estar fazendo a defesa da nossa ptria.”

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A bordo do Boeing, o fuzileiro Arruda, falou que j participou de inmeras misses, mas segundo ele, nada se compara ao trabalho nos Jogos. “Para mim gratificante trabalhar nas Olimpadas no Brasil.”

Foto: Paulo Henrique Freitas

(MD ASCOM/ FM)

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